O Ministério Público, por meio da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, protocolou ação na qual pede a nulidade do julgamento do vereador Rodrigo Gouvêa, que foi absolvido pelos pares pela suposta contratação de funcionária fantasma. A ação tramita na 6ª Vara Cível de Londrina.
O promotor Renato de Lima Castro disse que o fundamento da ação é a participação de três vereadores que estariam impedidos de votar: Sandra Graça (PP) e Tito Valle (PMDB) porque teriam interesse direto na absolvição de Gouvêa já que também são investigados pela suposta contratação de funcionários fantasmas.
Além disso, Sandra e Tito também estariam impedidos porque foram os autores do relatório da comissão processante que apurou a denúncia contra Rodrigo Gouvêa e inocentou o vereador. Para o MP, o vereador Roberto Fú (PDT), que também participou da CP, mas discordou do relatório, também estaria impedido de votar.
Na ação, o MP pede a nulidade do julgamento ou a nulidade da investigação toda realizada pela Comissão Processante.
Em 2009, entre outubro e novembro, Rodrigo Gouvêa chegou a ficar 23 dias preso no Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina para não atrapalhar a investigação processual sobre a suposta funcionária fantasma. Ele também chegou a ser afastado da Câmara, duas vezes, por suspeita de pedir propina para votar um projeto. Processos civis e penais continuam tramitando contra o vereador.