Política

Mesmo com jetom, Congresso está parado

02 jan 2006 às 17:39

O Congresso Nacional está parado no primeiro dia útil de 2006, mesmo com a convocação extraordinária. Pelos 30 dias de convocação, cada parlamentar tem o direito de receber duas parcelas de R$ 12,8 mil.

A segunda parcela da convocação, de valor idêntico, será paga ao fim dos trabalhos extraordinários, em 14 de fevereiro. Até lá, quem não protestar terá recebido nada menos do que R$ 76.800,00 brutos em apenas três meses. A quantia equivale a seis salários, contabilizadas a convocação e os pagamentos regulares mensais de dezembro, janeiro e fevereiro, além do 13º salário.


O início das votações em plenário, na Câmara dos Deputados e no Senado, está marcado apenas para o dia 16 de janeiro. Terça-feira (3), porém, há depoimentos previstos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, na sub-relatoria de contratos.


Devem ser ouvidos dois funcionários da Skymaster, Reginaldo Reges Fernandes e Éder Cabo Verde. A Skymaster é uma empresa de transporte de carga aérea investigada pela CPMI por suspeita de superfaturamento de contratos, evasão de divisas e condução de licitação. Está marcado para amanhã também o depoimento de Carlos Alberto Taveira Cortez, que é sócio-administrador de uma empresa de câmbio e turismo.

Informações da ABr e Folha de Londrina


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