Política

Lula rebate afirmações de que crise é consequência do momento político

14 ago 2002 às 10:06

O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez ontem, em Curitiba, várias críticas ao presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). ''O que acontece é que estamos assistindo um governo passivo, sem nenhuma reação que demonstre acreditar que é necessário mudar os rumos da economia para que a gente não precise ficar mendigando a cada mês, cada bimestre, cada trimestre, um empréstimo do FMI (Fundo Monetário Internacional)'', disparou.

Lula disse ainda que o governo precisa parar de brincar ao dizer que a crise é consequência do momento político. ''Se ele ainda tem quatro meses de mandato e não tem credibilidade para isso (acalmar o mercado), o que ele quer? Que alguém que ainda nem ganhou as eleições e quem nem assumiu, possa assumir mais compromissos do que nós já fizemos na Carta ao Povo Brasileiro?''


O petista se referia ao convite feito ontem por FHC aos quatro principais candidatos à presidência para discutir a situação da economia brasileira e os acordos internacionais que estão sendo assinados pelo governo com instituições financeiras.


O encontro está marcado para segunda-feira. Ele disse que antes de se encontrar com o presidente precisa reunir a sua equipe para planejar que propostas serão levadas. O presidenciável deu entrevista ontem à tarde e depois seguiu para uma visita à sede do PMDB e caminhada no Calçadão da Rua XV.


A saída apontada pelo petista é ativar a economia brasileira, fazendo a mini-reforma tributária baseada na desoneração da produção e das exportações.

Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quarta-feira.


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