Os candidatos à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB-PFL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PRB/PCdoB) encerraram nesta quarta-feira (25) a campanha eleitoral pública com atos em São Paulo. As informações são da Agência Brasil.
Na capital paulista, Alckmin concentrou o seu discurso nas críticas ao adversário. Para o ex-governador de São Paulo, Lula deixou de ser democrático e passou a aliado das oligarquias e banqueiros. Alckmin disse que irá "despetizar" o governo caso seja eleito e pediu que o eleitor pense se deseja continuar com uma administração pública federal em permanente "crise".
Já em seu comício, o candidato à reeleição reconheceu erros em seu governo, mas disse que conseguiu maiores mudanças que durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Além da auto-crítica, Lula comentou a cobertura da mídia sobre o governo. "As coisas boas que nós fazíamos não apareciam nos jornais e que as coisas ruins apareciam em letras garrafais."
Desde o início do segundo turno, Lula fez 14 comícios, cinco caminhadas e duas carreatas em suas visitas a 15 estados. Alckmin fez seis comícios, nove caminhadas e uma carreata. O estado mais visado por ambos foi São Paulo, com nove visitas de Lula e oito de seu adversário. Os candidatos também deram prioridade ao Nordeste, região visitada quatro vezes pelo tucano e seis, pelo petista.
Nesta quinta-feira, a agenda do candidato petista não foi divulgada. O candidato tucano participa pela manhã de entrevista no jornal O Estado de São Paulo. Na sexta-feira (27), Lula e Alckmin estão no debate promovido pela Rede Globo.