O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) decidiu apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022. A decisão foi tomada após reuniões da direção do movimento nos últimos dias.
Com a definição, o ex-presidente grMavou vídeo em que agradece aos membros do movimento pelo apoio e se compromete com pautas na área da habitação, que são o principal foco de atuação do movimento liderado por Guilherme Boulos (PSOL).
Leia mais:
Bolsonaro fala em 'fato isolado' e diz que explosões em Brasília devem levar a reflexão
Novo Código de Obras é debatido em audiência pública na Câmara
Deputados federais de Londrina não assinam PEC e questionam fim da escala 6x1 para trabalhadores
PEC 6x1 ainda não foi debatida no núcleo do governo, afirma ministro
Lula diz que o MTST será sujeito da história, e não apenas coadjuvante, caso ele seja eleito.
No início do vídeo, o ex-presidente elogia a atuação do movimento e diz que o MTST conseguiu, inclusive, entregar moradias maiores e com mais qualidade do que as que eram entregues tradicionalmente pelo governo federal.
Ele então critica o governo Jair Bolsonaro pelo abandono de projetos de moradia, como o Minha Casa, Minha Vida.
"Vamos brigar para voltar a governar este país. E pode ficar certo de uma coisa: temos muita coisa a reconquistar. Temos direitos dos trabalhadores, aumento do salário, Educação, Fies, ProUni, temos muita coisa para recuperar, que a extrema-direita nos tirou. Mas uma coisa que temos certeza que vamos reconquistar é o direito à moradia", diz o petista no vídeo.
Ele diz que vão estudar "um novo jeito de fazer casas", valorizando mais a participação dos movimentos sociais.
"Vamos nos encontrar muitas vezes para discutir a qualidade da casa, como gerenciar essas casas, e vocês irão assumir a responsabilidade, como já assumiram em vários lugares em que assumiram conjuntos habitacionais de muita qualidade", afirma.
O presidente conclui o vídeo dizendo que eles voltarão a governar o país e que o membros do MTST não serão coadjuvantes, mas sujeitos da história, porque "terão que ajudar a construir programas, vão ter que ajudar a conquistar e vão ter que ajudar a governar."