Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Lava Jato

Lula diz que anular sua condenação não invalidaria todas as decisões da Lava Jato

Agência Estado
24 jun 2019 às 16:22
- Shutterstock
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta ao ex-chanceler Celso Amorim na qual defende a anulação de sua condenação no caso do triplex do Guarujá (SP) por uma suposta parcialidade do ex-juiz e agora ministro da Justiça Sergio Moro. Para Lula, uma eventual anulação de seu julgamento não teria a mesma implicação para "todas as decisões da Lava Jato".

O ex-presidente também disse que há "muita gente poderosa, no Brasil e até de outros países" com interesse em impedir adiar o julgamento de suspeição pedido por sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O envio e a divulgação da carta acontecem no mesmo dia em que o STF decidiu adiar o julgamento da suspeição de Moro. O julgamento foi colocado em último lugar da pauta de 12 itens a serem apreciados pela Segunda Turma da Corte, uma decisão da ministra Cármen Lúcia. Na sequência, o ministro Gilmar Mendes decidiu não devolver o caso para julgamento. As ações dos ministros devem levar o julgamento para depois do recesso do Judiciário, depois de agosto.

Leia mais:

Imagem de destaque
Agora SPVAT

Deputados estaduais de Londrina discordam sobre retorno do DPVAT

Imagem de destaque
'Bluesky'

Lula adere a rede rival de Musk após movimento da esquerda contra X

Imagem de destaque
Briga de engravatados

Após ser chamado de ‘incompetente’ na ExpoLondrina, ministro de Lula reage

Imagem de destaque
Entenda

STF forma maioria para ampliar foro especial, mas Mendonça interrompe julgamento


O ex-presidente utilizou a maior parte da carta para argumentar que Moro, a quem chamou de seu "inimigo político", "estava decidido" a condená-lo "antes mesmo de receber as denúncias dos procuradores", mencionando então vários episódios que, segundo Lula, evidenciariam uma atitude parcial do ex-juiz.


Lula cita a divulgação dos grampos telefônicos quando a ex-presidente Dilma Rousseff decidiu nomear o petista como ministro da Casa Civil e também a vez em que Moro interrompeu suas férias para acionar um desembargador que anulou uma decisão que dava liberdade a Lula.

"Alguns dizem que ao anular meu processo estarão anulando todas as decisões da Lava Jato, o que é uma grande mentira, pois na Justiça cada caso é um caso. Também tentam confundir, dizendo que meu caso só poderia ser julgado depois de uma investigação sobre as mensagens entre Moro e os procuradores que estão sendo reveladas nos últimos dias. Acontece que nós entramos com a ação em novembro do ano passado, muito antes dos jornalistas do Intercept divulgarem essas notícias. Já apresentamos provas suficientes de que o juiz é suspeito e não foi imparcial", escreveu o ex-presidente.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade