Reajustar o salário dos vereadores com base na inflação e aumentar o número de cadeiras da CML (Câmara Municipal de Londrina) não são unanimidade entre os parlamentares locais.
Em estágio inicial de debate, ainda sem projetos formais de ambos os assuntos, o presidente da Casa, Emanoel Gomes (Republicanos), falou na última semana que pretende colocar em discussão as questões – consideradas polêmicas – até o fim de seu mandato, em dezembro de 2024.
Durante os últimos dias, a FOLHA perguntou aos outros 18 membros da CML como se posicionam sobre os temas. Quando se trata de elevar com base na inflação o atual subsídio de R$ 12.900, quatro vereadores já dizem publicamente ser favoráveis a deliberar uma possível proposta: Chavão (Patriota), Eduardo Tominaga (PSD), Lenir de Assis (PT) e Mestre Madureira (PP).
“Se for nesse sentido [reposição de acordo com a inflação], eu acho justo, porque existe em outras categorias. Acho que não teria problema nenhum me posicionar em favor disso, mas não em aumento [real] de salário”, afirmou Tominaga.
Por outro lado, um futuro projeto nesse sentido tem a rejeição imediata de quatro legisladores: Jessicão (PP), Mara Boca Aberta (Pros), Roberto Fú (PDT) e Santão (PSC), todos de tendência mais oposicionista ao prefeito Marcelo Belinati (PP).
“Há políticos demais no Brasil. Assessores de juízes, de promotores, de políticos, funcionários públicos de altos escalões, todos com salários exorbitantes. E isso é um peso nas costas da população pobre”, declarou Santão.
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