Política

Karin Sabec é demitida da Sercomtel

18 mai 2012 às 18:26

A servidora pública Karin Sabec Vianna foi demitida da Sercomtel. Ela foi nomeada assessora da presidência em abril, após deixar o cargo de secretária municipal de Educação. A professora pretendia concorrer às eleições municipais de outubro pelo PR, mas desistiu da ideia e acabou com um cargo de confiança na telefonia municipal.

O Bonde tentou contato com Karin pelo celular nesta sexta-feira (18), mas o filho dela acabou atendendo o telefone. A ex-secretária evitou falar com a reportagem, mas chegou a confirmar a demissão. A servidora disse que foi para Curitiba e que só vai voltar para Londrina no final da próxima semana.


Karin Sabec foi indicada por Roberto Coutinho, afastado judicialmente da presidência da telefonia por envolvimento direto com o caso da tentativa de suborno ao vereador Amauri Cardoso (PSDB). Ele foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção ativa e formação de quadrilha na última semana pela suposta participação.


A presidente interina da Sercomtel, Eloiza Pinheiro, confirmou a demissão da ex-secretária. "Ela trabalhava na diretoria de Participações. O novo diretor entendeu que o trabalho da funcionária não era mais necessário à empresa", resumiu em entrevista à repórter Paula Barbosa Ocanha, da Folha de Londrina. Vale lembrar que o antigo diretor de Participações, Alysson Tobias de Carvalho, foi exonerado do cargo nesta semana pelo Conselho Administrativo da Sercomtel, também por estar envolvido com o caso da propina.


'Fantasma'


Na sessão da última terça-feira (15) da Câmara Municipal de Londrina, o vereador Joel Garcia (PP) apresentou pedido de informações solicitando que a Sercomtel apresente os registros de frequência da até então assessora Karin Sabec Vianna. "Recebi denúncias de que ela faltou aos trabalhos. Temos que conferir se a ex-secretária se passou por 'fantasma' e se a Sercomtel virou um 'cabidão' de empregos do prefeito Barbosa Neto", criticou.

A exoneração de Karin do cargo não fez Garcia desistir de querer as informações. "Independentemente da exoneração, temos que esclarecer se ela trabalhou ou não enquanto estava nomeada", disse. A telefonia tem 15 dias para apresentar os esclarecimentos.


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