Política

Grande ato contra Richa reúne milhares rumo ao Centro Cívico

19 mai 2015 às 10:20

Milhares de servidores estaduais se reúnem na manhã desta terça-feira (19), em Curitiba, para o grande ato contra o Governo do Estado. Diversas categorias do funcionalismo público iniciaram a concentração nas praças Rui Barbosa e Santos Andrade por volta das 9h. Em seguida, caminharam pela Marechal Deodoro rumo ao Centro Cívico, onde chegaram por volta do meio-dia.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 10 mil pessoas estão reunidas. Já os sindicatos apontam para 30 mil presentes.


Enquanto isso, representantes do Fórum Estadual dos Servidores estão reunidos com uma comissão de secretários para discutir o reajuste do funcionalismo público estadual.


O grupo pretende permanecer em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) durante o dia e acompanhar a sessão. Na tarde de ontem, o Governo suspendeu o projeto de lei que reajusta os salários dos trabalhadores em apenas 5%, com a justificativa de que a matéria passaria por análise. A proposta, no entanto, pode ser reenviada ainda hoje ao presidente da Casa.


Divulgação/APP Sindicato


Vale lembrar que, na última semana, o Governo anunciou o encerramento das negociações com todas as categorias, além de punição e abatimento dos dias parados na folha de pagamento. Os sindicatos, no entanto, não recuaram e permanecem paralisados por tempo indeterminado.


Theo Marques/Equipe Folha


Theo Marques/Equipe Folha


Professores e servidores do interior também marcam presença na região central de Curitiba. Em Londrina, os grevistas que não puderam viajar organizaram um manifesto em frente ao Pronto-Socorro do Hospital Universitário (HU) durante a manhã. Integrantes do Sindicato dos Servidores (Assuel), Sindicato dos Professores (Sinprol/Aduel) e Diretório Central dos Estudantes (DCE) repudiam a reposição abaixo do índice da inflação (IPCA), a ser pago em duas parcelas.


Um cartaz estampa as fotos dos deputados estaduais que votaram a favor das mudanças no Paranaprevidência, chamando-os de "inimigos dos trabalhadores do Paraná". Outro critica o confronto do dia 29 de abril, responsabilizando o até então Secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini e o atual chefe do Executivo.


Uel Educa na Luta/Facebook

Uel Educa na Luta/Facebook


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