A Assembléia Legislativa deve votar nos próximos dias uma suplementação de R$ 11 milhões ao orçamento do Estado deste ano. Os recursos virão da privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). No orçamento deste ano, o governo já conta com o dinheiro que será obtido com a venda da empresa de energia. O leilão da Copel está marcado para o dia 31 de outubro. Na mensagem enviada aos deputados, o Palácio Iguaçu informa que o valor adicional -que engrossará a dotação da Secretaria de Segurança Pública- será destinado à construção de duas cadeias públicas, uma na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e outra em Foz do Iguaçu.
Para viabilizar as 950 novas vagas no sistema prisional, foram canceladas obras de parques metropolitanos, que seriam feitos pela Secretaria do Planejamento. A penitenciária de Foz do Iguaçu terá 500 vagas. A unidade da Capital, 450. Segundo o governo, as obras ainda não foram iniciadas, porque dependem da liberação dos recursos. A previsão é entregar as cadeias no final do próximo ano. O governo tem pressa em iniciar as construções. Como 2002 é ano eleitoral, o governo não pode iniciar novas obras depois de abril.
O líder do governo e relator do orçamento no Legislativo, deputado Durval Amaral (PFL), vai negociar com a presidência da Casa a inclusão da mensagem na pauta de votações desta semana. De acordo com Amaral, o orçamento para 2002 chega ao Legislativo no final de setembro. O pefelista disse que o valor deve ficar em torno de R$ 11 bilhões, um pouco abaixo dos R$ 12,7 bilhões previstos para 2001.