O secretário de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, ministro Luiz Gushiken, lançou nesta sexta-feira, em Brasília, a campanha publicitária de esclarecimento sobre a implementação do Programa Fome Zero. A campanha será veiculada nos meios de comunicação de todo o país, provavelmente a partir da segunda quinzena de fevereiro.
Segundo Gushiken, a campanha visa esclarecer e orientar a população, Igreja, governadores, prefeitos, empresários, sindicatos e todos os segmentos interessados que serão envolvidos, sobre como irá funcionar o Fome Zero, uma megaoperação muito complexa, que envolve ações emergenciais e estruturais de longo prazo.
Criada pela agência de Duda Mendonça, a pedido da Abap, a marca oficial do Programa Fome Zero foi apresentada à imprensa pelo próprio publicitário, que idealizou o projeto e será também o coordenador e articulador da campanha junto aos meios de comunicação e agências de propaganda. Elementos que normalmente estão presentes nas refeições - mesa, toalha, prato, garfo e faca que, juntos, formam a bandeira do Brasil - compõem a marca.
Duda Mendonça disse que a marca reflete a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de acabar com a fome no país. "Significa a esperança, e não a exploração da miséria, uma luta do Brasil com toda a sociedade". Abaixo da marca, com todas peças desenhadas nas cores da bandeira nacional está a frase-slogan: "Fome Zero - o Brasil que Come Ajudando o Brasil que tem Fome".
Todo o trabalho das agências de propaganda e de veiculação da publicidade do Fome Zero nas emissoras de rádio, TV, jornais, revistas e outdoors será gratuito. De acordo com a Agência Brasil, ninguém receberá um centavo dos cofres públicos pelo serviço.
De acordo com o ministro Luiz Gushiken, basicamente será a sociedade civil que irá se responsabilizar pela execução das ações do Fome Zero. Caberá ao governo apenas orientar os procedimentos e oferecer a estrutura logística para distribuição dos alimentos e dos recursos financeiros levantados.
Em encontro com jornalistas, Gushiken rebateu as críticas feitas à demora na implementação do Programa Fome zero, dizendo que "as críticas eventuais feitas ao programa tenderão a se atenuar a partir de agora, por conta desse esclarecimento, ou seja, de que essa é uma megaoperação que envolve ações emergenciais e ações estruturais de grande prazo. De forma que a coisa começa neste ano, mas perpassa o ano que vem até o final do governo Lula"