Política

Gerson Araújo é investigado por suposto favorecimento à Iguaçu do Brasil

23 set 2014 às 08:30

O vereador de Londrina, Gerson Araújo (PSDB), e seu chefe de gabinete, William Polaquini Godoy, foram ouvidos nesta segunda-feira (22) na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os dois são investigados por suposta influência política na compra de um terreno pela construtora Iguaçu do Brasil quando Gerson ocupava o cargo de prefeito da cidade no final de 2012.

De acordo com a rádio Paiquerê AM, um documento assinado pelo então chefe do Executivo manifestava a intenção do Município em declarar uma área de interesse público para construção da Vila Olímpica. O mesmo terreno foi comprado na mesma época pela Iguaçu do Brasil.


O delegado Ernandes Alves informou que o inquérito foi instaurado com base em documentos encaminhados em abril deste ano pela Corregedoria do Município. Alves explicou que o Gaeco investiga se o dono do terreno teria sido forçado a fechar negócio com a construtora diante da eminência da área ser desapropriada pelo Município.


"Nós estamos apurando os fatos que envolveram uma situação de compra de um terreno e se realmente teve alguma influência de algum servidor ou se os próprios investigados tiveram alguma influência na aquisição desse terreno ou se o próprio proprietário do terreno se sentiu ou forçado ou foi uma maneira de acelerar o processo de negociação. Existe um requerimento que foi juntado em um processo e a gente quer saber realmente qual foi o objetivo desse requerimento. Se foi fornecido para alguém da construtora ou se teve alguma participação efetiva no processo de aceleramento da concretização do negócio de um dos terrenos que a Iguaçu comprou", destacou o delegado.


À rádio Paiquerê AM, Ernades Alves confirmou que tanto Gerson Araújo quanto William Polaquini Godoy foram ouvidos na condição de investigados.


"Até porque o requerimento é do vereador (ex-prefeito) e o assessor é quem entrou em contato com um dos proprietários do terreno", pontuou.

O vereador e o chefe de gabinete não se manifestaram sobre o caso.


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