Cerimônia
O fim do prazo para novas filiações vai mudar a divisão de forças na Assembléia Legislativa. Os deputados têm um mês para decidir em que legenda pretendem disputar a reeleição no próximo ano, definindo como ficará a base de sustentação ao governador Jaime Lerner (PFL) e a bancada de oposição. Situação e oposição estão confiantes que sairão lucrando na recomposição de forças. Hoje, PT, PMDB, PDT, e um tucano fazem oposição declarada a Lerner, totalizando 14 parlamentares. O governo tem 29 nomes (PFL, PTB, PSDB, PPB, PSL, PST, PSB e PL). O restante integra o bloco independente.
As trocas de legenda já começaram. O deputado Miltinho Puppio, por exemplo, continua governista. Mudou apenas de partido, trocando o PSC pelo PPB. A bancada do PSDB deve ser esvaziada, por causa do processo de dissolução do diretório estadual. O deputado José Maria Ferreira –único do PSDB na oposição– acredita que apenas dois dos seis tucanos deverão ficar com o governo: Sérgio Spada e Luiz Fernandes Litro. Aliados antigos do governador passaram a votar sistematicamente com a oposição. Entre eles, Algaci Túlio (PTB), que deve trocar logo de partido, procurando abrigo na oposição. Marcos Isfer (ex-PFL) e Cézar Silvestri (ex-PTB) estão no PPS, contra o governo.
O líder do PMDB, Nereu Moura, não acredita que o governo saia beneficiado, por causa do desgaste gerado com a derrubada do projeto popular que impedia a venda da Companhia Paranaense de Energia (Copel). "O governo continua com a maioria mas, com o tempo, a composição da base será prejudicada. O governo Lerner está no seu pior momento".
Para o peemedebista, o grupo que se declara independente vai engrossar as fileiras da oposição. Moura lembrou que, antes da votação do projeto da Copel, a oposição tinha somente 14 votos. "Hoje temos 25. Mesmo perdendo um ou dois, sairemos ganhando", calculou. Segundo o líder do bloco independente, Augustinho Zucchi (PSDB), os deputados vão votar desatrelados das posições da oposição e do governo.
O líder do governo, Durval Amaral (PFL), garante que tem os "votos necessários", apesar do caso Copel ter desmantelado a base. Segundo ele, é preciso calma para avaliar como ficará a distribuição de forças, "porque cada deputado estará pensando na sua reeleição". O pefelista Chico Noroeste já foi reincorporado à base aliada. Ele votou com a oposição no projeto popular. Outro que deve voltar para a situação é Tiago Amorim (PTB) – que também apoiou a oposição no projeto da Copel.
As trocas de legenda já começaram. O deputado Miltinho Puppio, por exemplo, continua governista. Mudou apenas de partido, trocando o PSC pelo PPB. A bancada do PSDB deve ser esvaziada, por causa do processo de dissolução do diretório estadual. O deputado José Maria Ferreira –único do PSDB na oposição– acredita que apenas dois dos seis tucanos deverão ficar com o governo: Sérgio Spada e Luiz Fernandes Litro. Aliados antigos do governador passaram a votar sistematicamente com a oposição. Entre eles, Algaci Túlio (PTB), que deve trocar logo de partido, procurando abrigo na oposição. Marcos Isfer (ex-PFL) e Cézar Silvestri (ex-PTB) estão no PPS, contra o governo.
O líder do PMDB, Nereu Moura, não acredita que o governo saia beneficiado, por causa do desgaste gerado com a derrubada do projeto popular que impedia a venda da Companhia Paranaense de Energia (Copel). "O governo continua com a maioria mas, com o tempo, a composição da base será prejudicada. O governo Lerner está no seu pior momento".
Para o peemedebista, o grupo que se declara independente vai engrossar as fileiras da oposição. Moura lembrou que, antes da votação do projeto da Copel, a oposição tinha somente 14 votos. "Hoje temos 25. Mesmo perdendo um ou dois, sairemos ganhando", calculou. Segundo o líder do bloco independente, Augustinho Zucchi (PSDB), os deputados vão votar desatrelados das posições da oposição e do governo.
O líder do governo, Durval Amaral (PFL), garante que tem os "votos necessários", apesar do caso Copel ter desmantelado a base. Segundo ele, é preciso calma para avaliar como ficará a distribuição de forças, "porque cada deputado estará pensando na sua reeleição". O pefelista Chico Noroeste já foi reincorporado à base aliada. Ele votou com a oposição no projeto popular. Outro que deve voltar para a situação é Tiago Amorim (PTB) – que também apoiou a oposição no projeto da Copel.