A Polícia Militar está com dificuldades para transferir o prefeito de Mariluz, padre Adelino Gonçalves (PMDB) de Curitiba para um quartel da corporação em Cruzeiro do Oeste (35 quilômetros a sudoeste de Umuarama). A PM não tem dinheiro para custear a transferência e os advogados do padre estão tendo que providenciar carros, combustível, estadia e alimentação para os policiais que farão a escolta. A transferência já foi adiada três vezes esta semana, mas pode ocorrer ainda hoje. O padre está preso no Batalhão de Guarda da PM em Curitiba desde março.
Acusado de ser o mandante de dois assassinatos em Mariluz, padre Adelino Gonçalves conseguiu no Tribunal de Justiça o direito de continuar administrando o município da prisão. "Mesmo com as despesas extras, não faz mal. Padre Adelino quer voltar a ficar perto do seu povo e trabalhar", disse o advogado Cláudio Dalledone Júnior, que defende o padre.
Por ter nível superior e ser prefeito, padre Adelino tem direito a cela especial até o julgamento do caso. A Justiça também entendeu que o acusado deveria estar presente nas audiências com as testemunhas citadas no processo.