Política

Ex-prefeito de Foz se diz vítima de perseguição

10 mai 2001 às 19:46

O ex-prefeito de Foz do Iguaçu Harry Daijó (PPB) disse ontem estar sendo vítima de uma "notória perseguição política" por ter seu nome envolvido em desvio de recursos públicos entre 1997 a 2000. Para o pepebista, as contratações feitas por sua administração através de Recibo de Prestação de Serviço (RPS) trouxeram benefícios ao município "sem prejudicar o erário".

Daijó teve os sigilos bancário e fiscal quebrados por determinação do juiz substituto da 3ª Vara Cível, Lourenço Cristóvão Chemim. Os bens do ex-prefeito também foram tornados indisponíveis. A contratação permanente de funcionários através de RPS era praticada desde a administração do ex-prefeito Dobrandino Gustavo da Silva (PMDB) - pai do atual prefeito, Sâmis da Silva -, apesar de contrariar a legislação.

Em entrevista à Folha do Paraná/Folha de Londrina, uma das poucas concedidas à imprensa após deixar a prefeitura, Daijó afirmou que a maioria dos contratados por RPS exerceu cargos temporários, o que justificaria o pagamento através desta modalidade. Ele justificou que os RPS foram usados para pagar pessoas que trabalharam em programas sociais e na intervenção do Hospital Santa Casa.

*Leia mais em reportagem de Maurício Bevervanso, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira


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