Política

Ex-ministro propõe que Brasil decrete moratória

01 set 2003 às 17:40

Ao abrir nesta segunda-feira o ciclo de Seminários "Brasil em Desenvolvimento", o ex-ministro Celso Furtado afirmou que o país não tem outro caminho para renegociar as bases do acordo com o Fundo Monetário Internacional a não ser decretando a moratória. Salientou, contudo, que esta não seria uma forma de dar "calote" nos credores, mas serviria para forçá-los a uma renegociação, uma vez que as bases atuais estão "insustentáveis".

Furtado advertiu, entretanto, que o Brasil terá de se preparar para as consequências dessa moratória, estimando que isso levaria, pelo menos, entre 3 a 4 anos. "É indispensável decretar a moratória como forma de abrir um canal para a renegociação", disse ele, reconhecendo que, "para isso, temos que nos preparar para enfrentar a baixa do capital externo".


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