Cerimônia
O ex-governador Paulo Pimentel descobriu neste final de semana que nunca foi filiado ao PFL. Ele ingressou no partido em 1998 com direito a solenidade especial de assinatura da ficha de filiação. Na sexta-feira, ao comunicar que estava se desligando da legenda, Pimentel constatou que o documento nunca chegou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Oficialmente, o ex-governador era membro do PPB. Pimentel desconfia de manobra ou esquecimento do presidente estadual do PFL na época, José Carlos Gomes Carvalho.
"Presumo que ele teria uma carta na manga, mas pode ter esquecido. Acho que o Carvalhinho me deve uma explicação para eu manter o respeito e admiração que sempre tive por ele", disse o ex-governador. Na convenção de 1998, ele tentou lançar sua candidatura ao Senado pelo PFL, chegou a integrar a chapa de reeleição do governador Jaime Lerner como vice, mas teve que sair da disputa para preservar o "acordo branco" entre Lerner e Alvaro Dias, pré-candidato ao governo pelo PSDB. Alvaro teve que se contentar com uma eleição tranquila ao Senado.
Para o ex-governador, se tivesse insistido em brigar por uma vaga ao Senado em 1998, seus adversários poderiam usar o não encaminhamento da ficha de filiação para invalidar a candidatura. "Era um truque para impedir que eu não me candidatasse a nada. Eu era uma ameaça para o acordo branco." Ao saber que não era um pefelista de carteirinha, ele confessou ter ficado "louco da vida". "até agora ninguém me explicou como isso pode ter acontecido. Na época fizemos a filiação, tiramos fotografia. O Carvalhinho e o Aníbal (Khury, deputado estadual morto em 1999) me disseram que eu estava filiado."
Mesmo sem estar registrado, Pimentel disse que sempre recebeu o carnê de mensalidade, no valor de R$ 200,00, para ajudar a manter o PFL. Ele disse que não irá pedir a restituição do que já pagou. O presidente em exercício do PFL estadual, deputado Abelardo Lupion, disse que desconhece o caso. "Não estou sabendo. Estou ciente de que ele era filiado do partido", afirmou. Lupion, que estava em Uberaba (MG), disse que iria se inteirar do assunto hoje em Curitiba. A reportagem tentou falar com Carvalho, mas nem ele e sua assessoria foram localizados.
Pimentel deve definir até amanhã seu novo partido para viabilizar a candidatura ao Senado. Disse que já manteve conversas com lideranças do PPS, PSDB e PMDB.
"Presumo que ele teria uma carta na manga, mas pode ter esquecido. Acho que o Carvalhinho me deve uma explicação para eu manter o respeito e admiração que sempre tive por ele", disse o ex-governador. Na convenção de 1998, ele tentou lançar sua candidatura ao Senado pelo PFL, chegou a integrar a chapa de reeleição do governador Jaime Lerner como vice, mas teve que sair da disputa para preservar o "acordo branco" entre Lerner e Alvaro Dias, pré-candidato ao governo pelo PSDB. Alvaro teve que se contentar com uma eleição tranquila ao Senado.
Para o ex-governador, se tivesse insistido em brigar por uma vaga ao Senado em 1998, seus adversários poderiam usar o não encaminhamento da ficha de filiação para invalidar a candidatura. "Era um truque para impedir que eu não me candidatasse a nada. Eu era uma ameaça para o acordo branco." Ao saber que não era um pefelista de carteirinha, ele confessou ter ficado "louco da vida". "até agora ninguém me explicou como isso pode ter acontecido. Na época fizemos a filiação, tiramos fotografia. O Carvalhinho e o Aníbal (Khury, deputado estadual morto em 1999) me disseram que eu estava filiado."
Mesmo sem estar registrado, Pimentel disse que sempre recebeu o carnê de mensalidade, no valor de R$ 200,00, para ajudar a manter o PFL. Ele disse que não irá pedir a restituição do que já pagou. O presidente em exercício do PFL estadual, deputado Abelardo Lupion, disse que desconhece o caso. "Não estou sabendo. Estou ciente de que ele era filiado do partido", afirmou. Lupion, que estava em Uberaba (MG), disse que iria se inteirar do assunto hoje em Curitiba. A reportagem tentou falar com Carvalho, mas nem ele e sua assessoria foram localizados.
Pimentel deve definir até amanhã seu novo partido para viabilizar a candidatura ao Senado. Disse que já manteve conversas com lideranças do PPS, PSDB e PMDB.