Lavagem de dinheiro
Policiais do Gaeco estão a procura de Alysson Tobias de Carvalho, ex-diretor de Participações da Sercomtel, que deve voltar para Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) após deixar o local no último dia 12 por causa de um habeas corpus.
Segundo informações da rádio Paiquerê AM, a juíza substituta de 2º grau do Tribunal de Justiça do Paraná revogou a liminar e restaurou o decreto de prisão preventiva de Carvalho.
O Gaeco foi até o apartamento do ex-diretor da telefônica na tarde desta sexta-feira (18) para cumprir a ordem de prisão e o mandado de busca e apreensão, no entanto, Carvalho não foi encontrado no local. "Ele não foi localizado em sua residência e partir de agora é considerado um foragido da Justiça e precisa ser preso o mais rápido possível", afirmou o delegado do Gaeco, Alan Flore, em entrevista à rádio CBN Londrina.
Ele também informou que objetos e documentos foram procurados na residência de Carvalho e da mãe dele, que mora no mesmo prédio. De acordo com o relato de vizinhos, ele não é visto no condomínio desde o Dia das Mães.
O ex-diretor da Sercomtel, exonerado na quinta-feira (17) do cargo pelo conselho da empresa, foi preso no último dia 1º, após as investigações do MP apontarem a participação dele no grupo que ofereceu propina ao vereador Amauri Cardoso (PSDB) no mês passado. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Segundo as investigações, Carvalho foi o responsável por levar parte do dinheiro para Marco Cito, ex-secretário, e para o empresário Ludovico Bonato, interlocutor do suborno. Após a prisão, o ex-diretor da Sercomtel teve um problema gástrico na penitenciária e foi levado para o Hospital do Coração, onde permaneceu entre os últimos dias 4 e 9. (Com informações das rádios Paiquerê AM e CBN Londrina)