O ex-vereador e ex-deputado estadual Aparecido Custódio da Silva vai continuar preso no Batalhão de Guarda da Polícia Militar, ao lado do Presídio do Ahú, em Curitiba.
Nesta quinta-feira, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, negaram por unanimidade mais um pedido de habeas-corpus.
Esta é a segunda vez que o advogado de Custódio, o vereador Jonatas Pirkiel, sofre derrota na Justiça.
Custódio está preso desde outubro de 2002, logo após não ter sido reeleito, quando perdeu a imunidade parlamentar.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado por peculato e concussão, ou seja, desvio e apropriação de verba pública ao exercer função pública.
Entre janeiro de 1993 e março de 2000 o então vereador de Curitiba teria desviado 1,5 milhão da Câmara Municipal.
Custódio, segundo depoimentos dados ao MP, recebia em nome de funcionários fantasmas e se apropriava de parte do salário de assessores.
Em juízo, a defesa do ex-vereador alegou que Custódio é vítima de perseguição política. Pirkiel argumenta que seu cliente é réu primário, tem residência fixa e nunca deixou de se apresentar ao ser intimado pela Justiça, motivos para que responda ao processo em liberdade.