Um estudo desenvolvido ao longo dos últimos três anos propõe uma redução no número de municípios da RML (Região Metropolitana de Londrina).
O trabalho, que vem sendo desenvolvido pela Amep (Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná), prevê duas propostas de recorte, em que a RML passaria a contar com 16 ou 7 municípios.
Presidente da Amep, Gilson Campos explica que a proposta apoiada pela agência é a de que a RML passaria a ser composta pelas cidades de Cambé, Ibiporã, Rolândia, Arapongas, Apucarana e Jataizinho, levando em conta a conurbação dos municípios com a metrópole, que é Londrina.
“A Amep defende essa proposta porque são realmente os municípios que têm essa característica metropolitana por serem conurbados”, aponta.
Por conta da proximidade, os projetos e programas de cada município serão compatibilizados com o órgão metropolitano, já que cada decisão de um ente pode influenciar o outro, como, por exemplo, os planos diretores e de mobilidade.
O segundo recorte deixaria de fora os municípios mais afastados de Londrina, sendo eles: Primeiro de Maio, Porecatu, Guaraci, Centenário do Sul, Lupionópolis, Alvorada do Sul, Sertanópolis, Rancho Alegre e Sertaneja.
Nesse formato, a RML passaria a contar com 16 cidades. Ainda há uma terceira opção, em que a configuração permaneceria como está, com 25 municípios.
Com um custo estimado em R$ 1 milhão, o estudo levou em conta alguns requisitos para redesenhar a região, como o transporte público, meio ambiente, malha urbana e conurbação.
"Quando a gente fala de metropolitano, tem muito essa característica do município que se conurba com a metrópole", aponta. O PDUI (Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado) foi trabalhado em parceria com todos os municípios da RML ao longo de mais de 90 reuniões.
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