Política

Esquenta briga por cargos no 1º escalão do governo Requião

30 out 2002 às 10:35

O governador eleito, Roberto Requião (PMDB), convidou o deputado estadual Caíto Quintana (PMDB) para assumir a Chefia da Casa Civil em janeiro do ano que vem. A informação foi confirmada ontem por vários peemedebistas.

Caíto, que já ocupou o cargo quando Requião foi governador pela primeira vez (de 1991 a 1994), ainda não deu uma resposta oficial. Se aceitar a função, vai ser o quarto secretário de Estado confirmado pelo novo governo. Maurício Requião, irmão do governador eleito, será secretário de Educação e Orlando Pessuti, vice-governador eleito, secretário da Agricultura. Heron Arzua tem tudo para ser o novo secretário da Fazenda.


A briga por cargos no primeiro escalão do novo governo continua intensa nos bastidores e envolve, além dos partidos políticos que deram sustentação a Requião no segundo turno, políticos com os quais o governador eleito assumiu compromissos. O candidato derrotado do PMDB ao Senado, ex-governador Paulo Pimentel ficaria com a incumbência de indicar o novo secretário da Comunicação. A inclinação pelo seu genro, Luiz Mussi, estaria perdendo força. Mussi é dono do Canal 21 e de rádios no Interior do Estado. A Folha de Londrina apurou que Requião não vê com bons olhos a indicação de um proprietário de veículo de comunicação para a pasta.


Uma solução aventada por Pimentel seria indicar Mussa José de Assis, chefe de redação de O Estado do Paraná e seu fiel-escudeiro há anos. Mussa, entretanto, estaria resistente à idéia. O nome do jornalista Airton Picetti continua no páreo, caso as articulações de Pimentel venham a fracassar.

Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quarta-feira.


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