Procurado pela polícia desde quinta-feira, o taxista Alexsandro Ribeiro, 25 anos, conhecido como "Magrão", se entregou na tarde de sábado em Paranaguá, litoral do Estado. Ele é acusado de ser um dos autores do incêndio criminoso na Procuradoria de Investigações Criminais (PIC), em dezembro passado.
Magrão foi encaminhado à Divisão de Narcóticos (Dinarc), onde ficará preso até que a as investigações sobre o caso sejam concluídas.
A delegada-chefe da Dinarc Leila Bertolini tem até a próxima quarta-feira para concluir o inquérito policial e apresentar à Justiça o resultado das investigações sobre o atentado. Caso o relatório não seja apresentado, todos os acusados de envolvimento no crime que tiveram prisão preventiva decretada poderão se soltos.
A delegada garantiu que o inquérito estará pronto, porém afirmou que não pode fornecer mais informações sobre o caso até que ele esteja concluído. "Ninguém pode dar nenhuma informação sobre as investigações, pois foi decretado sigilo nos autos", ressaltou.
A identidade de Magrão foi apresentada pelo corregedor da Policia Civil Adauto Abreu de Oliveira. A suspeita é que o taxista tenha invadido a sede da PIC com o segundo tenente Alberto Silva Santos. A suspeita ocorre desde o depoimento do policial civil Edson Clementino da Silva, o "lambe-lambe" que declarou que ter ouvido Santos pronunciar o nome de Magrão.
Além de Magrão e Santos, o D.J. Emerson Vieira, o "Pitt", também está preso na Dinarc, acusado de envolvimento no atentado.
Leia mais em reportagem de Katia Michelle, na folha do Paraná/Folha de Londrina desta segunda-feira