Uma resolução baixada pela Casa Civil e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 8 último está emperrando as nomeações de cargos comissionados no segundo e terceiro escalões do governo Roberto Requião (PMDB). A resolução, assinada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, fixa critérios para o preenchimento dos cerca de 3 mil cargos comissionados, o que em tese resulta num controle maior, diferente das regras vigentes na administração anterior.
Os secretários de Estado, pelo documento, precisam especificar quais serão as funções e os salários dos futuros comissionados, tanto dos que já são servidores como dos que pretendem entrar na estrutura do Poder Executivo. No caso dos que já são funcionários do Estado, um demonstrativo de como ficará o novo salário, como comissionado. Os cargos comissionados, considerados de confiança do governo, são preenchidos por livre escolha, sem a necessidade da realização de um concurso público. Normalmente são levados em conta apenas critérios políticos.
A medida da Casa Civil está gerando dificuldades para os secretários, que se surpreenderam com a burocracia. Muitos, que encaminharam a relação com os nomes dos que pretendem acomodar em seus gabinetes, tiveram seus pedidos negados pela Casa Civil, pelo não respeito à Resolução 001. A Folha de Londrina apurou ainda que filas de pessoas interessadas em cargos no governo Requião, que se formam diariamente em cada pasta, estão deixando o clima de trabalho ainda mais tenso, uma vez que os secretários estão tendo que explicar as novas regras.
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