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A Câmara de Curitiba abriu nesta sexta-feira (28) os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, que vai apurar as licitações das empresas do transporte público da capital, supostas irregularidades e lucros excessivos por parte dos empresários. A abertura da comissão teve bate-boca entre vereadores.
A CPI também vai analisar planilhas de custo das empresas e o recolhimento por parte das empresas do ISS na Rede Integrada de Transporte (RIT). Ficou decidido que o presidente da CPI será o vereador Jorge Bernardi, do PDT, mesmo partido do prefeito Gustavo Fruet. Serginho do Posto (PSDB) será o vice-presidente.
Na relatoria ficou Bruno Pessuti (PSC) e o vice-relator é Valdemir Soares (PRB). Ainda integram a CPI os vereadores Paulo Rink (PPS), Cristiano Santos (PV), Noemia Rocha (PMDB), Toninho da Farmácia (PP), Geovane Fernandes (PTB) e Chico do Uberaba (PMN).
Durante a abertura da CPI, houve discussão entre os parlamentares. A vereadora Professora Josete (PT) não concordou com a indicação de Soares para a vice-relatoria. Ela o considera inadequado porque ele teria tido uma postura inadequada na CPI que investigou o ex-vereador João Cláudio Derosso. O vereador, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), rebateu as críticas e disse que a petista teve essa atitude porque não foi escolhida como vice-relatora.
Participaram da abertura da CPI integrantes da Frente de Luta Pelo Transporte Coletivo de Curitiba. Eles entregaram uma carta com reivindicações aos membros da CPI. A primeira reunião da comissão será realizada na segunda-feira (1), segundo a CMC.