Política

Documento frio indica acordo entre Severino e Biani

06 set 2005 às 18:19

O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, já divulgou três notas à imprensa sobre a acusação de ele ter recebido, entre março e novembro de 2003, uma propina mensal de 10 mil reais. A propina foi paga pelo empresário Sebastião Augusto Buani, concessionário do restaurante Fiorella, que, até a semana passada, funcionava no décimo andar de um edifício que faz parte do complexo da Câmara, conhecido como Anexo IV. Na sua última nota, divulgada na tarde desta segunda-feira, Severino nega novamente que tenha embolsado um mensalinho de 10 mil reais e, pela primeira vez, rejeita a suspeita mais demolidora sobre sua atuação como primeiro secretário da Câmara - a suspeita de que tenha assinado um documento em abril de 2002 prorrogando a concessão de Buani até 2005, de forma clandestina e irregular.

"Como poderia eu ou qualquer outra pessoa assegurar-lhe cinco anos de concessão, sem licitação?", escreveu Severino. Na reportagem da revista VEJA ela reproduz o documento que Severino garantiu nunca ter assinado - e agora pode lhe custar o mandato.

>> Maiores informações na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina - Política.


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