A presidenta Dilma Rousseff criou na última quinta-feira (25) um perfil na rede social chinesa Weibo, uma espécie de junção entre Twitter e Facebook no país, e postou um vídeo convidando os chineses a vir ao Brasil em agosto para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Na gravação, a presidenta lembra que a China foi sede dos jogos em 2008, e diz que por isso os chineses sabem da importância das competições para quem recebe atletas e torcedores de todas as partes do mundo.
A interação de Dilma na nova rede social teve início nesta tarde, após reunião dela com o CEO do Weibo, Chao Guowei, no Palácio do Planalto. Durante o encontro, os dois conversaram sobre o bom desempenho dos chineses nos últimos Jogos Olímpicos e sobre a possibilidade de ampliação das parcerias entre Brasil e China.
O perfil de Dilma foi criado no meio da tarde e possui até o momento mais de três mil fãs. No vídeo, única postagem até agora, a presidenta diz que o Brasil assumiu o desafio de sediar a Olimpíada com "responsabilidade e orgulho".
"Estamos trabalhando dia e noite para garantir o sucesso dos jogos dentro e fora das arenas de competição. Aqui, vocês poderão viver a alegria e sentir a energia do povo brasileiro. O Brasil inteiro aguarda os atletas e os torcedores chineses de braços abertos", disse Dilma, em português, enquanto uma legenda em mandarim era exibida.
Em 2012, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, também criou um perfil na rede social chinesa por ocasião dos Jogos de Londres.
As postagens de Dilma no Weibo vão tratar de temas como comércio exterior e turismo. O Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, também estará entre os assuntos de interação no site.
A conexão do Weibo com os Jogos Olímpicos Rio 2016 não começou hoje. Ontem (24), a plataforma interativa lançou campanha de divulgação do evento e do Brasil em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro. De acordo com os fundadores, o Weibo é uma das maiores plataformas interativas de mídia social da China e do mundo, com 600 milhões de chineses e 400 milhões de usuários ativos por mês.