Política

Copel deverá ser vendida em bloco no dia 31 de outubro

02 ago 2001 às 19:30

O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Vicente Troiano Netto, cassou a liminar que suspendia a audiência pública de desestatização da Copel. A audiência, suspensa às 9h05, teve que ser transferida para a tarde desta quinta-feira, no auditório do Bloco I da antiga sede do Conglomerado Banestado, no bairro Santa Cândida, em Curitiba.

A audiência começou com discussões entre membros do governo e representantes do movimento contra a venda da Copel. Algumas definições já existem, como a data da privatização, que será no final de outubro. A empresa também deverá ser vendida em bloco e não em partes. O preço mínimo, que poderia ser anunciado nesta audiência, ficou para ser revelado no final de agosto.


No despacho de seis folhas, o presidente do Tribunal não reconheceu a alegação da liminar de vícios de procedimento para realização da audiência pública. Segundo o desembargador "houve a necessária publicidade do ato, pela divulgação de comunicados na imprensa particular e também na imprensa oficial, com antecedência de mais de dez dias". Troiano afirmou ainda que as normas adotadas para a realização da audiência não limitaram a participação do público, como alegava o recurso do PT.

O desembargador entendeu que a transferência da audiência poderia trazer prejuízos financeiros para a Copel e para o Estado.


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