A sessão da Assembléia Legislativa para votação do projeto popular contra a privatização da Copel teve sua torcida dividida. A mesa da Assembléia distribuiu senhas para o público que queria ver a sessão. Os que torciam contra o projeto popular e a favor da venda da Copel ficaram nas galerias mais próximas ao plenário. Os que são a favor do projeto popular e contra a privatização ficaram na galeria superior, mais longe do plenário.
Os deputados que apóiam o projeto popular reclamaram da distribuição de senhas e do acesso ao local. Segundo eles, não houve critério na distribuição de senhas que teriam sido oferecidas a pessoas em cargos de comissão no governo, para torcerem contra o projeto popular e a estes dado o privilégio do melhor local e liberdade de manifestação.
Em contrapartida, aos que apóiam o projeto popular, as senhas teriam sido mal distribuídas, muitas pessoas teriam sido impedidas de entrar na galeria, mesmo portando a senha e a manifestação estaria completamente impedida, inclusive com pessoas sendo expulsas do local.
Os deputados também afirmavam que vários funcionários do governo do Estado teriam sido dispensados do trabalho para engrossar a torcida contra o projeto popular e a favor da privatização.