O coordenador estadual do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, rebateu as declarações do presidente nacional do PDT e ex-ministro, Carlos Lupi, que pretende entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o órgão de fiscalização.
Lupi alegou que o Gaeco é inconstitucional por ter sido criado por meio de decreto e não através da aprovação de um projeto de lei pela Assembleia Legislativa do Paraná. Além disso, o pedetista acusou o grupo de "misturar" interesses do Executivo com o Judiciário. No entendimento dele, o órgão estaria agindo em Londrina a mando do governo tucano de Beto Richa, que faz oposição à administração do prefeito Barbosa Neto.
"Este ponto de vista mostra uma desinformação gritante e eventual má-fé. Nós nunca recebemos pedido de quem quer que seja, tanto neste quanto no governo anterior. Isso iria negar a essência da nossa função", disse Batisti em entrevista à rádio CBN Londrina.
Ele garantiu ainda que o trabalho feito pelo Gaeco, seja em Londrina ou em qualquer cidade do estado, é pautado por denúncias. "É um trabalho importante à população e que conta com a participação dela. Investigamos e denunciamos pelos indícios de que houve crime. A hipótese de que o trabalho do Ministério Público é veiculado a este ou aquele partido é absurda", argumentou.
Já sobre a suposta inconstitucionalidade do Gaeco, Leonir Batisti disse estar "tranquilo". "Um trabalho que é pautado pela Constituição não pode ser inconstitucional", resumiu. (com informações da rádio CBN Londrina)