O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa divulgou no final da tarde desta quinta-feira (23), o parecer do relator, deputado Missionário Ricardo Arruda (PSC), rejeitando ofício e documentos encaminhados pelo Ministério Público do Paraná com denúncia contra o deputado Nelson Justus (DEM) por contratação de funcionários 'fantasmas' durante sua gestão à frente da presidência da Casa, entre 2007 e 2010.
Arruda defendeu que a questão já havia sido julgada pelo Conselho de Ética há duas Legislaturas e que não há como, neste momento, aceitar as mídias e documentos do MP "quer pela inobservância das formalidades legais, pela ausência de tipicidade de conduta, pela coisa julgada e a aplicação do princípio da unidade da Legislatura".
Diante da conclusão da última diligência, o parlamentar decidiu abrir mão do prazo de cinco sessões que o Regimento Interno da Casa lhe conferia e tornou público nesta quinta-feira mesmo o seu relatório, lendo-o em sessão que foi aberta à imprensa e a outros interessados por decisão unânime dos membros do Conselho. Participaram da sessão, além de Missionário, os deputados Edson Praczyk (PRB), presidente do Conselho, Tião Medeiros (PTB), vice-presidente, Anibelli Neto (PMDB) e Hussein Bakri (PSC).