Política

Concurso para professores municipais precisará do aval da Câmara de Londrina

12 jul 2022 às 16:50

O anúncio da criação de mais 350 vagas para professores da educação básica na Prefeitura de Londrina com salário inicial a partir de R$ 4,6 mil foi comemorado pelos concurseiros do magistério. Afinal, desde 2019 o município não ampliava o número de vagas por concurso e estava convocando apenas temporários. Entretanto, antes da publicação do edital - prevista para outubro - a proposta enviada pela gestão Marcelo Belinati (PP) precisará do aval da Câmara Municipal pois incorpora uma nova função ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Magistério Público Municipal (lei municipal n.º 11.531, de 9 de abril de 2012).


A matéria chegou à Câmara em maio e tramita na Comissão de Finanças, que solicitou na tarde desta terça-feira (12) um parecer para estudo atuarial para ver o impacto do projeto na questão previdenciária. Caso seja aprovado pela Casa, o concurso trará outra inovação: será o primeiro certame para esse novo cargo de professor, que terá uma jornada de trabalho de 6 horas e atuará da educação infantil até o ensino fundamental. 


Atualmente, os profissionais da educação infantil atuam em seis horas e os do ensino do 1º ao 5º ano do fundamental têm jornada de quatro horas. "Ele vai suprir a nossa necessidade e tem uma nova característica, que são os professores com jornada de 6 horas, o que fará bastante diferença para os nossos alunos e também dará a garantia da hora-atividade dos professores", explicou a diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Mariângela Bianchini. 


Para aumentar o número de vagas, a prefeitura ainda justifica que unidades escolares municipais têm tido enorme procura por alunos advindos da rede privada, aumentando a demanda do ensino fundamental e da educação infantil. Ainda de acordo com o  município, a legislação federal tornou obrigatório o ensino às crianças a partir de 4 anos de idade, e a rede municipal está com salas de aulas superlotadas na educação infantil, impossibilitada de reorganização por falta de professores. 

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