O vereador Amauri Cardoso (PSDB), presidente da Comissão Processante da Câmara Municipal de Londrina, que investiga Rodrigo Gouvêa (sem partido) no caso da contratação de uma funcionária do seu gabinete, informou nesta quinta-feira (4) que não foi acatado o requerimento apresentado pela defesa do vereador no mês passado.
Segundo o advogado do vereador, a Comissão não seguiu a Lei 201 de 1967, que trata da cassação de cargos políticos, e optou por começar os trabalhos tendo como base o Código Municipal de Ética e Decoro Parlamentar.
Para a defesa, em entrevista à rádio CBN, antes da convocação de qualquer testemunha, a Lei Federal prevê que a equipe ou tem que pedir o arquivamento do processo ou intimar a defesa do parlamentar acusado com a alegação de que a documentação apresentada não foi suficiente para a conclusão do caso.
Após informar a decisão da Comissão Processante, Amauri Cardoso anunciou a nova data em que o vereador investigado e outras testemunhas serão ouvidas. Rodrigo Gouvêa sera ouvido na próxima quarta-feira (10) as 9h, já as testemunhas a partir das 14 horas. (com rádio CBN)