O prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL), foi notificado nesta terça-feira pela Justiça para que apresente sua defesa em relação às denúncias de que teriam sido detectadas irregularidades no programa Cárie Zero no período entre 1997 e 1999. Além de Cassio, o dentista Mário Capriglione e os ex-secretários da prefeitura José Alberto Reimann e João Carlos Baracho tiveram R$ 45 mil de seus bens bloqueados por uma liminar concedida pela juíza Josely Dietrich Ribas, que atendeu a um pedido do Ministério Público (MP) estadual.
Os promotores da seção da Proteção ao Patrimônio Público Civil entenderam que a contratação de Caprigilione sem concorrência pública por R$ 60 mil anuais teria sido prejudicial às finanças do município. Os quatro réus devem apresentar sua defesa até a próxima sexta-feira à 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba.
O procurador-geral do município, Luiz Carlos Caldas, declarou que não iria se pronunciar sobre o caso. ''Recebemos a notificação e ainda temos que analisá-la para tomar as medidas cabíveis'', afirmou. O advogado do prefeito, Giovani Gionédis, não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto.
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