Política

Caso PIC está em suspenso

14 fev 2001 às 09:37

O juiz da 2ª Vara Criminal, Sérgio Nóbrega Polanski, até o final da tarde de ontem, não havia decidido se aceitaria ou não a denúncia dos promotores do Ministério Público contra os oito indiciados no inquérito policial sobre o atentado ao prédio da PIC (Promotoria de Investigações Criminais) em Curitiba, incendiado no dia 29 de dezembro do ano passado. Na sexta-feira passada, a promotora da PIC, Cláudia Martins, entregou a denúncia ao juiz da Central de Inquéritos. A denúncia foi encaminhada à 2ª Vara Criminal. O juiz deve se manifestar nos próximos dias.

A promotora disse ontem que ainda não tem novidades em relação às novas diligências que foram solicitadas. Entretanto, espera novidades para breve.


A Justiça decretou na última sexta-feira, dia 9, as prisões preventivas do advogado Antônio Pellizzetti e do policial civil Mauro Canuto, denunciados pelo Ministério Público Estadual como organizadores do atentado contra a PIC. Entretanto, até o final da tarde, eles não haviam sido presos.


A defesa já está a postos. O advogado de defesa de Pellizzetti, Antonio Henrique Rabello de Mello, afirmou ontem que já havia iniciado a movimentação para revogar a prisão. Ele espera uma definição para esta semana. Mello afirmou que não há fundamento suficiente na denúncia contra Pellizzetti.

Foram denunciados pelo Ministério Público o segundo-tenente da Polícia Militar, Alberto Santos Silva; o policial Edson Clementino da Silva ("Lambe-Lambe"); o taxista Alexsandro Ribeiro; o advogado Antônio Pellizzetti; o segurança Marco Aurélio Pinho; o sargento Ademir Leite Cavalcante; o discotecário Emerson Vieira e o policial civil Mauro Canuto. Desses, cinco estão presos (tenente Alberto Silva, o "Lambe-Lambe", Alexsandro Ribeiro, Ademir Cavalcante e Emerson Vieira).


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