Candidatos prometem não agredir em debate na TV

Os dois candidatos que disputam o governo do Estado, Alvaro Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB), vão se encontrar nesta sexta-feira no debate promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão. O debate está marcado para as 22 horas e terá transmissão ao vivo para todo o Estado. O SBT também tinha programado um debate para amanhã, mas acabou cancelando, sob a alegação de que a emissora concorrente marcou o mesmo tipo de programa para apenas um dia antes. Segundo a direção do SBT, em 24 horas é impossível criar expectativa no telespectador para uma nova discussão entre os candidatos.

O debate da Bandeirantes terá cinco blocos. Nos quatro primeiros, candidato perguntará para candidato. As perguntas serão feitas a partir do sorteio de vinte e dois temas de programas de governo. O candidato que pergunta terá um minuto para formular a questão e o que responde dois minutos. Também estão previstos dois minutos para a réplica e outros dois para a tréplica. No quinto bloco, os candidatos terão, cada um, dois minutos para as considerações finais.

Alvaro Dias disse nesta quinta-feira que vai tranquilo para o debate e que não vai agredir seu concorrente. Ele não acredita que um debate seja decisivo para o resultado da eleição, mas considera que é um importante meio de informar o eleitor e orientar a sua escolha. ''Quando o regulamento do debate é correto e voltado para a discussão dos problemas e apresentação de propostas para o Estado, o debate pode ser útil'', salientou, lembrando que isso não aconteceu no último debate realizado antes do dia 6 de outubro, pela Rede Globo. ''Naquela ocasião houve desvio do objetivo principal desde o primeiro bloco. Aí a proposta perde sua validade'', considera.

Requião disse que a sua estratégia no debate será a franqueza. Ele garantiu que não vai agredir Alvaro porque seu concorrente declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato de Requião à presidência. ''Eu espero que no meio do debate o Alvaro declare seu voto ao Lula'', provocou.

*Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina

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