Política

Câmara de Londrina cobra auditoria de recurso destinado ao Marco Zero

05 set 2024 às 19:14

A CE (Comissão Especial) do Marco Zero, instaurada pela CML (Câmara Municipal de Londrina), quer saber qual foi a destinação dos R$ 250 mil pagos pela Pátio Londrina Empreendimentos e Participações Ltda (gestora do Boulevard Londrina Shopping) ao município para recuperação da área verde. A solicitação encaminhada à Controladoria da Prefeitura de Londrina está no relatório final da CE, apresentado na sessão desta quinta-feira (5).


O documento constata que o PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada), aprovado apenas em maio de 2024 pela Sema (Secretária Municipal do Ambiente), não traz um cronograma adequado de tarefas “para balizar a sua consecução e a sua cobrança na sua fiscalização”. O grande passivo ambiental é o que impossibilita a doação do local para o município, sendo que a municipalização do espaço é a compensação pelo loteamento que abriga o Boulevard Shopping, o Hotel Ibis e a loja Leroy Merlin.


Em 2014, foi firmado um Termo de Compromisso entre o empreendimento e o município. No total, a Pátio Londrina repassaria R$ 3,5 milhões (em valores da época) para garantir a execução de diversas medidas compensatórias pela instalação do shopping, e R$ 250 mil seriam para projetos de educação ambiental e instalação de estruturas e transformação do Marco Zero.


“Dos poucos documentos sobre o assunto, bem como da declaração dada pelo diretor-presidente do Ippul [Gilmar Domingues Pereira], na reunião pública, suspeita-se que parte do valor, R$ 100.000,00, foi usado na compra de equipamentos de informática pelo referido Ippul; do restante, não se obteve informação alguma”, aponta o relatório.


À pasta de Assistência Social, a comissão pede que sejam adotadas políticas públicas voltadas às pessoas em situação de vulnerabilidade na área do Marco Zero. Também solicita que a GM (Guarda Municipal) "promova a segurança e a ordem pública" no local. Para a Sema, o pedido é a apresentação, em 30 dias, do cronograma de fiscalização do PRAD. O relatório também foi enviado para o MPPR (Ministério Público do Paraná).


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