Política

Câmara de Curitiba analisa orçamento

01 out 2001 às 12:37
A principal reivindicação da população é o aumento da segurança. A prefeitura promete acatar as sugestões nessa área, através do programa Cidade Segura. Também foi encaminhado aos vereadores o orçamento para 2002, que prevê o aumento de recursos para saúde e educação. A previsão da receita total para o próximo ano é de R$ 1,690 bilhão. O valor representa um crescimento de 8,72% em relação ao orçamento deste ano (R$ 1,55 bilhão).
O Plano Plurianual (PPA) foi elaborado com base nas propostas de campanha de Cassio Taniguchi (PFL) e, segundo a prefeitura, nas sugestões encaminhadas durante as audiências públicas realizadas nos bairros. Participaram da discussão entidades como a Associação Comercial do Paraná (ACP) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR). Foram recebidas oito mil sugestões da comunidade. A maior parte delas – 1.110 – revelou preocupação com a segurança pública.
O Cidade Segura prevê a implantação de núcleos regionalizados e integrados de proteção ao cidadão. O programa também prevê criação de centros de referência para drogados, núcleos de orientação para as famílias, ampliação de programas de incentivo à prática de esportes, reforço da rede de iluminação pública, ações integradas de fiscalização urbana, campanhas de prevenção, entre outras medidas.
O Cidade Segura é um dos 12 projetos-âncora que compõem o plano plurianual. No orçamento para segurança, está prevista a construção de três módulos do Corpo de Bombeiros (em locais ainda não definidos), além da construção de dois núcleos de proteção ao cidadão (nos Bairros Boa Vista e Bairro Alto).
Os projetos citados no plano plurianual cobrem as áreas de administração pública e traçam o mapa das mudanças na cidade até 2005. O prefeito quer trabalhar, no seu segundo mandato, a área social de Curitiba. O programa Nossa Vila, por exemplo, visa garantir que as comunidades carentes deixem de ser "ilhas" isoladas e sejam integradas ao resto do município, não apenas por meio da regularização fundiária das invasões, mas pela criação de oportunidades de trabalho e educação.
Também estão previstas no orçamento a construção de duas creches e duas escolas. O plano e o orçamento precisam ser votados até dezembro pelos vereadores, para valer a partir do próximo ano.

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