Política

Cadeira deixada por Araújo gera disputa na Câmara

25 set 2012 às 11:21

O diretor administrativo-financeiro da Sercomtel, Claudemir Molina, não vai assumir a vaga deixada na Câmara pelo vereador Gerson Araújo (PSDB). O ex-presidente do legislativo tomou posse como prefeito de Londrina após a renúncia do ex-prefeito José Joaquim Ribeiro.

Em nota encaminhada à imprensa, Molina disse que levou "em consideração o exíguo tempo restante para o término da presente legislatura, bem como que no meu sentir, a crise institucional e política dos Poderes Legislativo e Executivo do município, arrefeceram e estão equacionadas com a assunção de Gerson Araújo ao cargo de Prefeito de Londrina".


Com a decisão de Molina, o próximo suplente a ser convocado é Ederson Junior Santos Rosa. Ele concorreu às eleições de 2008 pelo PSDB, mas trocou de partido e agora é filiado ao PSC. Para o presidente do diretório municipal do PSDB, Eder Pimenta, "o partido tem a obrigação de pleitear a vaga na Justiça". Pimenta destacou que mesmo faltando poucos meses para o fim do mandato, há projetos importantes que vão ser votados na Câmara como as propostas complementares do Plano Diretor. "Não existe um partido que tenha o entendimento que deve abrir mão de uma cadeira na Câmara", afirmou.


O assessor jurídico do PSDB, Frederico Reis, vai analisar a situação. Mas, segundo ele, "nada foi definido ainda". Uma reunião deve ser realizada em breve para discutir o que pode ser feito.


A desistência de Molina em relação à vaga deixada na Câmara ainda precisa ser formalizada. Somente após a leitura do documento na sessão de hoje é que será aberto o prazo de 48 horas para a convocação do próximo suplente, Ederson Junior Santos Rosa, que obteve 1.487 votos nas últimas eleições municipais.

Santos Rosa tem 28 anos e trabalha como palestrante em igrejas de Londrina. Ele disse que pretende assumir tão logo for convocado. "A gente vai assumir e posteriormente a gente vê como vai ficar a situação jurídica", informou.


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