Política

Beto Richa espera que convenção impulsione candidatura

24 abr 2002 às 18:36

O vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa, pretende alavancar sua pré-candidatura ao governo do Estado na pré-convenção do PSDB, marcada para sábado, no Marumbi Expocenter. Apesar de ter percorrido todas as regiões do Paraná, Beto Richa não tem entusiasmado os eleitores. Nas pesquisas de opinião, ele não chega a alcançar 10% das intenções de voto. ''Acredito que a pré-convenção vai dar um impulso para minha candidatura'', apostou Richa.

Ele destacou que o encontro terá a presença de lideranças nacionais, como a família do ex-governador de São Paulo Mário Covas, o presidente nacional do PSDB, José Aníbal, e o ex-ministro da Saúde José Serra, pré-candidato à presidência da República. São aguardadas cinco mil pessoas. ''Este vai ser o maior evento político deste ano no Paraná'', argumentou.


Beto Richa disse que conta com o apoio do PPB e do PSL, além de setores do PTB e do PFL. Ele acredita que a aliança com o PFL é inevitável. ''A maioria do partido quer isto. Os deputados estaduais são a maioria'', afirmou ele. O PFL poderia emplacar a vice de Beto Richa e um dos dois cargos disponíveis para o Senado. Nem mesmo as pretensões políticas de Rafael Greca (PFL) e Lubomir Ficinski (PFL), ambos pré-candidatos ao governo do Estado, deverão atrapalhar as negociações com a Executiva Estadual.


''Não acredito que nenhum deles queira lutar contra minha candidatura. Se o PFL vier somar conosco, o Greca vai ter que sair candidato a alguma coisa. Ele não vai querer ficar sem mandato. Só não sabemos candidato a que'', complementou.


Se a aliança pretendida pelo PSDB se confirmar, com o PPB-PFL-PSL, a coligação terá 12 minutos de televisão para expor suas propostas e apresentar o candidato. ''Não me importo de começar com 4% das intenções de voto, desde que eu chegue em primeiro em outubro'', disse.

Beto Richa visitou nesta quarta-feira a redação da sucursal da Folha de Londrina, em Curitiba. Em entrevista à reportagem, ele negou que possa ser substituído por outro candidato durante o processo pré-eleitoral. ''Nunca houve dúvida sobre minha candidatura. Todos estão comigo. Qualquer coisa em contrário é intriga da oposição'', alegou.


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