Uma das primeiras medidas administrativas que será adotada pelo governador eleito Beto Richa (PSDB), em 1º de janeiro de 2011, será o corte nas despesas de custeio administrativo do Estado. A meta inicial é reduzir em pelo menos 15% os gastos, o que pode gerar uma economia de pelo menos R$ 480 milhões em um ano. As medidas não afetarão investimentos nem os serviços prestados em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.
"O desafio é tirar a gestão do Estado do patamar em que se encontra. O Paraná tem um histórico de boa administração, que precisa ser resgatado", afirma Carlos Homero Giacomini, coordenador da equipe de transição do governador Beto Richa. "O governador eleito sabe o que quer e tem planejamento para obter os resultados com uma estratégia clara, com um Plano de 180 dias, contratos de gestão, orçamento por programa e outras ferramentas."
A redução de gastos é uma das medidas previstas no Plano de 180 dias desenvolvido pela equipe de transição do futuro governo. "A base serão os Contratos de Gestão, que trazem compromissos do Plano de Governo em cada área, com metas objetivas que vão aumentar a eficiência do governo", afirma Luiz Eduardo Sebastiani, secretário municipal de Finanças de Curitiba e integrante da equipe de transição do governador eleito Beto Richa.
O corte de custeio administrativo foi adotado na Prefeitura de Curitiba, durante a gestão Beto Richa, no período mais crítico da crise financeira internacional, em 2008 e 2009.