Entenda
O vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), –que acumulava a Secretaria Municipal de Obras–, anunciou nesta quarta que deixa a pasta para se dedicar à reestruturação do PSDB no Paraná. A decisão de abandonar o cargo de secretário já estava definida há semanas, mas o anúncio foi adiado por causa da briga pública entre o governador Jaime Lerner (PFL) e o ex-governador José Richa (PSDB), pai de Beto.
Há cerca de 20 dias, Richa criticou a administração Lerner através da imprensa. O governador rebateu o ataque por meio de nota oficial –em tom de rompimento político–, dizendo que Beto só se elegeu vice-prefeito da Capital graças a ele (Lerner). Beto não quis que seu afastamento da secretaria fosse visto como resultado do rompimento.
Ele argumentou que o trabalho na pasta vai se intensificar no próximo ano, por conta de uma série de financiamentos que estão sendo administrados. "Minha decisão de deixar a secretaria está diretamente relacionada ao PSDB", declarou Beto. Ele disse que a cúpula nacional do partido delegou a ele, a seu pai e ao diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Euclides Scalco, a tarefa de reformular a legenda no Estado. Desde que o domínio do senador Alvaro Dias (PDT) –ex-presidente estadual do PSDB– foi neutralizado, há cerca de três meses, o partido está sendo comandado por Richa e Scalco.
O prefeito Cassio Taniguchi (PFL) deve anunciar o nome do novo secretário de Obras na próxima semana. O substituto será um integrante da diretoria da pasta. O nome mais cotado é o do diretor de Pavimentação, Carlos Scalco – filho de Euclides Scalco. As reacomodações no grupo sinalizam cada vez mais com a reedição da aliança entre PFL e PSDB para as eleições de 2002.
O prefeito aceitou o pedido de desligamento, destacando que tem um "relacionamento extraordinário" com Beto, que continua dentro da equipe.
Apesar de começar a se dedicar a uma agenda intensa de visitas ao interior, Beto negou que esteja pensando em lançar candidatura ao governo. Seu pai também rechaça a idéia de concorrer à sucessão de Jaime Lerner. "Não se pode falar em candidatos agora", esquivou-se.
Segundo Beto, o partido vai agora buscar identificar os focos alvaristas. Os diretórios municipais que ainda estiverem em poder de aliados de Alvaro Dias sofrerão intervenção.
Há cerca de 20 dias, Richa criticou a administração Lerner através da imprensa. O governador rebateu o ataque por meio de nota oficial –em tom de rompimento político–, dizendo que Beto só se elegeu vice-prefeito da Capital graças a ele (Lerner). Beto não quis que seu afastamento da secretaria fosse visto como resultado do rompimento.
Ele argumentou que o trabalho na pasta vai se intensificar no próximo ano, por conta de uma série de financiamentos que estão sendo administrados. "Minha decisão de deixar a secretaria está diretamente relacionada ao PSDB", declarou Beto. Ele disse que a cúpula nacional do partido delegou a ele, a seu pai e ao diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Euclides Scalco, a tarefa de reformular a legenda no Estado. Desde que o domínio do senador Alvaro Dias (PDT) –ex-presidente estadual do PSDB– foi neutralizado, há cerca de três meses, o partido está sendo comandado por Richa e Scalco.
O prefeito Cassio Taniguchi (PFL) deve anunciar o nome do novo secretário de Obras na próxima semana. O substituto será um integrante da diretoria da pasta. O nome mais cotado é o do diretor de Pavimentação, Carlos Scalco – filho de Euclides Scalco. As reacomodações no grupo sinalizam cada vez mais com a reedição da aliança entre PFL e PSDB para as eleições de 2002.
O prefeito aceitou o pedido de desligamento, destacando que tem um "relacionamento extraordinário" com Beto, que continua dentro da equipe.
Apesar de começar a se dedicar a uma agenda intensa de visitas ao interior, Beto negou que esteja pensando em lançar candidatura ao governo. Seu pai também rechaça a idéia de concorrer à sucessão de Jaime Lerner. "Não se pode falar em candidatos agora", esquivou-se.
Segundo Beto, o partido vai agora buscar identificar os focos alvaristas. Os diretórios municipais que ainda estiverem em poder de aliados de Alvaro Dias sofrerão intervenção.