O prefeito Barbosa Neto (PDT) quebrou o silêncio e falou abertamente com a imprensa durante a tarde desta sexta-feira (29) sobre a denúncia do Ministério Público por improbidade administrativa contra o pedetista. Também são réus na ação cívil o secretário de Gestão, Marco Cito, de Comunicação, José Otávio Ereno, e a publicitária Cristina de Almeida Manttovanni.
A promotoria de Defesa do Patrimônio Público constatou irregularidade na contratação da empresa Intervox Sistema de Comunicação Integrada S/A para execução de peça publicitária referente aos 75 anos de Londrina. A empresa foi contratada por carta convite no valor de R$ 80 mil. Posteriormente houve um aditivo contratual de R$ 20 mil.
Barbosa Neto se defendeu e disse que não houve irregularidades na contratação. "É o trabalho do Ministério Público, ele está no seu papel. Nós estamos no papel de defender a legalidade, a transparência de todos os trâmites legais na contratação de serviço. Eu tenho certeza que a Justiça vai ser restabelecida. Eu tenho certeza que vai apurar que não houve nenhum irregularidade e ilegalidade naquilo que o Ministério Público aponta", disse.
O secretário Marco Cito também se defendeu das acusações. Ele explicou que a lei 8666 garante aditivos de até 25% em qualquer contrato. "O aditivo foi feito em virtude da necessidade do cancelamento do show do cantor Ritchie, que em virtude da chuva teve sua data modificada, e a questão da queima de fogos que foi divulgada no aditivo em rádio e TV. Essa é a grande questão. Há um questionamento que o reveillon já tinha sido divulgado, mas ele foi divulgado apenas em mídia impressa. O aditivo está dentro estritamente da lei e foi utilizado corretamente dentro dos veículos de rádio e tv", afirmou. José Otávio Ereno não se pronunciou durante a coletiva.
Se condenados, eles perdem os direitos políticos por dez anos.