O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) tentou ouvir o vereador Renato Araujo, PP, co-autor do projeto 720/05, matéria objeto de investigação do Ministério Público no inquérito que analisa nova prática de extorsão na Câmara.
Este caso foi denunciado ao MP pelo empresário Marcelo Caldarelli, na semana passada. Nele, o ex-presidente do LEC teria acusado vereadores de extorqui-lo para aprovar a doação de terreno de 3,2 mil metros quadrados ao próprio Caldarelli. A área fica às margens do Lago Igapó. Este projeto foi tramitado em apenas três dias na Câmara.
Araújo foi convocado na condição de investigado. Ele se recusou a depor e fornecer material para realização de exame grafotécnico, que iria comprovar, ou não, se é dele a letra em uma lista com os nomes de parlamentares londrinenses. Este documento indicaria valores obtidos por meio de extorsão (a lista foi apresentada por Caldarelli ao MP).
Araújo estava acompanhado de seu advogado, Fernando Bonberg, que orientou seu cliente a não atender os pedidos do Gaeco enquanto ele (advogado) não tiver conhecimentos dos autos.
Mais informações sobre este caso podem ser verificadas na Folha de Londrina desta quinta-feira (6)