A cadeira de Cloara Pinheiro (PSD) na próxima composição da AL (Assembleia Legislativa do Paraná) continua assegurada.
A confirmação vem depois de o TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) retotalizar os votos dados aos candidatos a deputado estadual na eleição de outubro.
O TRE precisou fazer a recontagem porque Moacyr Fadel (PSD) obteve recentemente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma decisão favorável a sua candidatura. Até então, o nome do ex-prefeito de Castro era questionado por conta de uma condenação criminal do Tribunal de Justiça do Paraná relativa ao período em que comandou o município dos Campos Gerais.
A defesa de Fadel, entretanto, conseguiu, no fim de novembro, suspender o veredito graças a uma liminar deferida próprio TJ.
Apesar do recálculo, a apresentadora de TV de Londrina segue entre os que assumem o Legislativo estadual em 2023 por ser a última dos nove candidatos eleitos por média eleitoral — os outros 45 conquistaram as vagas através do quociente eleitoral.
A retotalização, no entanto, prejudicou César Mello (PP). O advogado curitibano obteve 28.841 votos no pleito mas, com a decisão favorável a Fadel, saiu da lista de eleitos e foi para a suplência.
Com 26.363 votos, Pinheiro foi a candidata a deputada estadual mais votada de Londrina na eleição deste ano. Ao todo, a comunicadora conseguiu o voto de 35.151 paranaenses.
A partir de agora, a composição da próxima legislatura na Alep passa a ser ainda mais favorável ao governador Ratinho Junior, cujo partido, o PSD, passou de 15 para 16 cadeiras na Casa.
“Eu já sabia que seria feita uma conta do coeficiente eleitoral, mas eu fiquei chateada. Essa incerteza estava me incomodando. Quando recebi a notícia, comecei a chorar aliviada, porque já estou trabalhando, visitando municípios, continuo fazendo o trabalho social que já fazia”, declarou Cloara Pinheiro.