O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), confirmou na sexta-feira que tem um almoço marcado neste domingo, no Palácio dos Bandeirantes, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O candidato tucano à Presidência da República recebe o senador pefelista para tentar adiantar as negociações sobre uma possível coligação entre as duas legendas.
Segundo Bornhausen, a situação dentro do seu partido está muito dividida e ele recebeu a incumbência da Executiva Nacional de tentar unificar o PFL antes de o partido tomar uma decisão sobre coligações.
Uma ala do PFL defende a aliança com o PSDB, com a indicação do nome de um vice-presidente na chapa tucana. Outra parte do partido está preocupada com a formação da bancada e com as eleições nos Estados.
No encontro com Alckmin, Bornhausen vai trabalhar a possibilidade dos tucanos apoiarem a candidatura do PFL em pelo menos oito Estados. Isto garantiria a aliança em nível nacional.
Para o PFL, o partido tem nomes fortes em vários Estados e a melhor solução seria o apoio dos tucanos a estas candidaturas. Entre elas está a da senadora Roseana Sarney (PFL-MA) ao governo do Maranhão; a reeleição do governador da Bahia, Paulo Souto; a candidatura do senador Demóstenes Torres em Goiás; a reeleição do governador de Sergipe, João Alves; a candidatura do vice-governador de Pernambuco Mendonça Filho; do senador Heráclito Fortes no Piauí; Amazonino Mendes no Amazonas; e do deputado José Roberto Arruda em Brasília.
Bornhausen confirma que pela conversa vai passar também a questão da sucessão ao governo de São Paulo. ''Com certeza esta é uma questão que entra na composição da chapa.''
Outro Estado importante para o presidente nacional do PFL é Santa Catarina. Lá, o PSDB pensa em lançar o nome do senador Leonel Pavan (SC), enquanto o PFL quer lançar o prefeito de Lajes, Raimundo Colombo.