A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com recurso para que a Justiça Federal do Distrito Federal faça o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens dos supostos financiadores dos atos antidemocráticos que terminaram na invasão e vandalismo dos prédios dos Três Poderes da República, em Brasília, no domingo (8).
A lista traz nomes de 52 pessoas e de sete entidades ou empresas. Dez pessoas são do Paraná (uma de Londrina). Já das sete pessoas jurídicas, três são do Estado: Associação Direita de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro); Sindicato Rural de Castro (Campos Gerais); e RV da Silva Serviços Florestais LTDA, de Piraí do Sul, também dos Campos Gerais.
Leia também: Moraes determina multa e prisão em flagrante em casos de novos bloqueios golpistas.
Leia mais:
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025
Confira a lista dos 37 indiciados pela PF no inquérito do golpe de Estado
Moraes mantém delação de Mauro Cid após ouvi-lo por omissões sobre tentativa de golpe
Indiciado pela PF, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
São Paulo, com 26 nomes, concentra o maior número de pessoas apontadas como financiadoras pela AGU. Em seguida aparecem o Paraná (10), Minas Gerais (8), Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás (dois cada), além de Santa Catarina e Mato Grosso (um cada).
O londrinense apontado na lista é Pedro Luis Kurunczi, empresário que atua no segmento de projetos industriais, com uma das empresas situadas no bairro Waldemar Hauer. Também são apontados pela AGU como financiadores: Ademir Luis Graeff, de Missal; Adriane de Casia Schmatz Hagemann, de Realeza; Adriano Luis Cansi, de Cascavel; José Roberto Bacarin, de Cianorte; Leomar Schinemann, de Guarapuava; Marcelo Panho, de Iguaçu; Ruti Machado da Silva, de Nova Londrina; Stefanus Alexssandro Franca Nogueira, de Ponta Grossa; e Vanderson Alves Nunes, de Francisco Beltrão.