Polícia

Vítima de tiroteio pode ter matado rapaz na Higienópolis

25 fev 2012 às 14:12

A vítima que sobreviveu aos tiroteios ocorridos na última terça-feira na escadaria de um condomínio comercial da Avenida Higienópolis e na Santa Casa de Cambé, pode ser o autor dos disparos que matou Marcelo Ferreira de Souza, 28 anos, em Londrina. As informações foram repassadas pelo delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Márcio Vinícius Amaro.

Cristiano de Lima, 29 anos, que ficou ferido durante o tiroteio em Londrina e estava internado na Santa Casa de Cambé, foi preso nesta sexta-feira (24), após a Justiça acatar pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil. De acordo com o delegado, durante seu depoimento Cristiano omitiu informações e negou que conhecesse Marcelo ou as pessoas que dispararam contra o hospital. Entretanto, a análise das imagens das câmeras de segurança do condomínio mostra que antes dos disparos, Cristiano - que usava uma camisa xadrez - aparece sentado nas escadas ao lado de Marcelo Souza. Ele deixa o grupo por alguns minutos e na sequência, volta armado e atira na cabeça de Marcelo. Segundo a polícia, embora as imagens não mostrem com clareza o rosto do autor dos disparos, fica nítido que o assassino usava a mesma camisa xadrez usada nas cenas anteriores por Cristiano. A camisa foi apreendida e será usada como prova pela polícia.


De acordo com a Polícia Civil, a briga entre os jovens pode ter sido motivada pela disputa por pontos de tráfico de drogas em Londrina. A discussão teria começado em uma boate e continuado na Avenida Higienópolis, com a morte de Marcelo. Baseado nos depoimentos colhidos até agora, o delegado afirma que Cristiano foi ferido enquanto se dirigia ao carro, por disparos feitos pelo grupo de Marcelo, e empreendeu fuga até a Santa Casa de Cambé, acompanhado por Igor André de Lima, 21 anos, que morreu em frente ao hospital. A ação em Cambé teria sido executada por 'amigos' de Marcelo, na tentativa de eliminar Cristiano.

O suspeito está detido no 2º DP de Londrina e as investigações do caso seguem paralelas nas delegacias de Londrina e Cambé, com o delegado Jorge Barbosa.


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