A auxiliar de cozinha Cidneia Aparecida Mariano da Costa, de 33 anos, foi encontrada com lesões de espancamento na madrugada de 8 de abril, na zona norte de Londrina. O agressor foi identificado como o companheiro da vítima e no momento está preso por tentativa de feminicídio.
Segundo a irmã da vítima, a socióloga Silvana Mariano, Cidneia ficou do dia 8 de abril até 4 de maio internada no HU (Hospital Universitário) e, depois de cinco dias em casa, voltou para o hospital devido problemas pulmonares. A vítima ficou tetraplégica e não apresenta reação aos estímulos, não fala e tem a consciência instável. Nesta segunda-feira (27), Cidneia foi para a internação domiciliar.
"É complicado, ela está com sonda de gastrotomia e respira pela traqueostomia. Precisa de companhia 24 horas por dia, não consegue fazer nada sozinha. Aqui em Londrina é somente eu e outra irmã para cuidar dela. Os gastos são muito altos", relata Silvana, que criou uma Campanha Online para poder atender às necessidades da irmã.
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A socióloga está indignada com toda a situação. "É horrível a existência da violência contra mulher. É horrível o estado que minha irmã se encontra. É horrível a falta de políticas públicas para esses casos. Não tem nada que possa me reconfortar", lamenta. Ainda de acordo com Silvana, outro aspecto triste é a situação dos quatro filhos de Cidneia, que estão distribuídos nas casas dos familiares. Todos são menores de idade, sendo uma delas, de seis anos, filha dela e do agressor.
A reportagem apurou que o inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.
*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato