A Polícia Civil de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba) requisitou cópias de entrevistas dadas por Marcelo Schweigert, 20 anos, à rádios, jornais e emisssoras de TV.
Schweigert deveria ter prestado depoimento, na última quinta-feira, sobre o suposto sequestro do qual teria vítima mas não compareceu à delegacia.
Um atestado médico apresentado pelo advogado da família apontou que a vítima não tinha condições psicológicas para depor. Mas, para a delegada responsável pelo caso, Maritza Haisi, é ''estranho'' que Schweigert estivesse bem psicologicamente para atender a imprensa.
Marcelo ficou desaparecido por seis dias e reapereceu na última terça-feira, contando que foi sequestrado quando tentava voltar para casa, em Palmeira, depois de visitar a namorada no município de Campo Largo.
O carro dele, uma Parati, foi encontrado queimado no distrito de Ferraria. Segundo sua irmã, Sandy, 23 anos, ele teria ficado trancado num quarto pequeno e escuro e foi libertado sem qualquer tipo pagamento de resgate.
Durante os seis dias, os supostos sequestradores não entraram em contato com a família. A irmã disse também que ele tinha problemas com grupos de rapazes da região de Campo Largo. A rivalidade seria por causa da potência do som dos carros que tinham.