Polícia

Universitária diz que ações não eram tão graves

12 mar 2007 às 10:24

Presa na semana passada por integrar uma quadrilha responsável por assaltos a residências e casas lotérias em Campinas, a estudante de Direito, Ana Paula Jorge Sousa, 21, disse neste domingo (11), ao "Fantástico", que não achava tão grave o que estava fazendo.

Ana Paula foi presa no apartamento onde morava, em um prédio com elevador panorâmico e piscina. Ela é filha de um engenheiro, dono de uma construtora, e de uma assistente social. Os pais ficaram em estado de choque com a prisão da universitária.


Ela informou que apenas dava carona aos integrantes da quadrilha, e não teve envolvimento algum nos crimes. Era no carro que recebeu de presente do pai, um Astra, que Ana Paula levava a quadrilha para praticar assaltos.


A polícia, porém, afirma que tem provas de que Ana Paula agia como líder da quadrilha, planejando crimes, reconhecendo e escolhendo os objetos de valor a serem roubados.


A estudante também disse que cometeu os crimes porque se apaixonou por seu namorado, Raoni Renzo Miranda, 18 anos, também acusado e foragido. Raoni é usuário de maconha, crack e cocaína e trabalharia para o tráfico de drogas. O rapaz já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas.


Ana Paula afirmou ainda que começou a consumir drogas, o que teria dado "coragem" para assaltar. "Quando eu comecei a me envolver e ser usuária de cocaína, facilitou a me dar coragem a tomar a atitude que eu tomei".


A estudante e a mãe de Raoni, Margarete Renzo, estão presas na Cadeia Feminina de Indaiatuba, no interior de São Paulo. Ela é acusada de ter sequestrado uma criança de oito anos, portadora de deficiência mental.

Um outro integrante da quadrilha - Leandro Pereira de Lima - também está preso.


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